O MPN não está contra o aumento e uniformidade da taxa do IVA, que desejavelmente deveria ser uma única e mais baixa, mais tarde, quando mais equilibradas as contas do Estado e Nacionais.
O MPN está é contra a aplicação deste excedente de receitas, que deveria ter por destino a redução do IRS dos escalões de rendimentos até 1.500 euros, permitindo uma maior redistribuição de rendimentos e poder de compra, que iria beneficiar os empresários que tanto protestam sem pensar um pouco no longo prazo. Falta dinheiro a circular que depois seca as próprias empresas.
Desenvolvimento é emprego, qualificado e bem remunerado. Isso atrai investimento estrangeiro. O problema de Portugal é ter o dinheiro concentrado em poucos: pessoas, empresas e regiões. E não resolverá o seu problema sem alterar políticas a favor de maior coesão a estes três domínios.
O MPN lamenta a miopia do discurso dos vários agentes económicos e a sua incapacidade de projectar soluções distintas. Sinceramente, pagar 70 cêntimos por um café em vez de 60 cêntimos não nos parece grande problema, face a tanto que nos afecta.
Mas, o MPN diz SIM aumento do IVA para a baixa equivalente do IRS nos escalões mais baixos.
José Ferraz Alves
Secretário-Geral do MPN
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