30 outubro 2011

Rui Farinas

O Movimento Partido do Norte agradece reconhecidamente ao Sr. Rui Farinas, um conhecidíssimo portuense ligado à blogosfera e à vida cívica do Porto e do Norte, o ter-se deslocado ao nosso balcão de recolha de assinaturas com várias dezenas recolhidas pelos seus próprios meios, o que demonstra que estamos perante um espírito jovem que percebe bem o que significa a solidariedade, o apoio, a responsabilidade e o poder das redes.

A Comissão Executiva do MPN



27 outubro 2011

Protecção das PME's - proposta do MPN seguida por Bruxelas


De acordo com o Jornal Negócios de hoje, Bruxelas quer dispensar contas trimestrais e aponta para uma poupança de 1,7 mil milhões para as PME.

Esta medida tem sido defendida pelo MPN e foi por mim proposta directamente à deputada europeia Elisa Ferreira. Evita a pressão e falta de planeamento por parte das Grandes Empresas cotadas, sobretudo Banca, e é uma pequena aplicação de medidas mais inteligentes e radicais tomadas pela Suécia na década de 90, com o encerramento das Bolsas de Valores para protecção das PME.

E recorda-me uma noite de Outubro na Católica nos "Olhares Cruzadas pelo Porto" em que tão mal percebida foi por responsáveis políticos e de opinião pública presentes. Demasiada arrogância, sempre.

José Ferraz Alves

PS - "De acordo com o que conheço do ex-Primeiro-Ministro Goran Persson, responsável pela recuperação económica da Suécia, considero que a pressão que os Fundos de Investimento exercem sobre as sociedades cotadas e seus administradores, em que já não chega ter as mesmas taxas de crescimento dos anos anteriores para manter cotações, que por sua vez representam parte substancial da remuneração destes gestores, acaba por suscitar políticas de curto prazo de captação de grande parte da cadeia de valor dos vários processos sectoriais, com inevitável perda para as PME’s. Que são as que criam mais emprego." 2006.11.26

26 outubro 2011

Despedimentos



  • Despedimentos

    Tendo a CP 300 milhões de euros de proveitos e 140 milhões de euros de custos com pessoal não faz sentido que as propostas de poupança passam por mais 5 mil desempregados. É revoltante, demonstra péssima capacidade de gestão e nenhum sentido social. Irão engrossar os subsídios de desemprego e diminuir as receitas fiscais, para se poder, em 2012, mendigar mais 30 ou 40 mil milhões deeuros ao FMI/BCE/CE.

    Neste caso da CP, como no Metro do Porto, temos viabilidade operacional que só não é financeira pelo endividamento ser muito elevado e benéfico para quem empresta.

    Bastaria capitalisar estas empresas para se obter um equilíbrio que assim não se consegue.
    O pior, e revoltante,e injusto, é nenhuma voz audível, com excepção da Igreja, se insurgir contra estes disparates de miúdos mimados que nos governam sem nada saberem da vida. E, já agora, porque continua o silêncio sobre as automotoras e carruagens do Douro vendidas para um armazém na Argentina e aí alvo já de investigação policial? E a vontade expressa de vender os equipamentos de via estreiita, para fazer mais uns dinheirinhos? E porque é que a comunicação social não pega nestes temas?

    José Ferraz Alves
    Secretário Geral MPN
     ·  · Segunda-feira às 15:21 perto de Massarelos · 
      • Nuno Oliveira A comunicação social não pega porque o jornalismo hoje em dia consiste em ler os resumos da Lusa, AFP e Reuters e os press release dos Governos e fazer copy-paste. Se a CP não tivesse perdido 40% dos passageiros nos últimos 20 anos (em que os espanhóis ganharam em vez de perder), com boa gestão e investimentos racionais, seria uma das empresas com melhor saúde financeira do país. Infelizmente está a vingar o discurso de que a ferrovia é para aniquilar.
        Segunda-feira às 15:28 ·  ·  1 pessoa
      • José Carlos Ferraz Alves O que é um grande erro, numa altura em que até o petrolifico EUA constrói uma rede ferroviária nova. Nós encerramos ou metemos debaixo de agua, para a EDP brincar aos parques Disney. Daí defendermos a gestão regional da CP e REFER.
        Segunda-feira às 15:33 ·  ·  3 pessoas
      • Nuno Oliveira Caro JCFA, um dos pontos do novo PET é precisamente a abertura à exploração de redes de transportes por parte de comunidades intermunicipais e interregionais, o que poderia ser um modelo para algumas linhas. Preocupa-me apenas que se repitam os erros de Leixões e Coruche e que tal contribua para um (ainda) pior funcionamento em rede da ferrovia nacional.
        Segunda-feira às 15:41 · 
      • José Carlos Ferraz Alves Há que aprender com os erros e incentivar as CIM a avançar, em parcerias privadas e/ou com os espanhóis.
        Segunda-feira às 15:47 ·  ·  1 pessoa
      • Jorge Teixeira Dos Santos Caros Senhores, será que li bem? a CP tem lucro?
        Segunda-feira às 16:53 ·  ·  1 pessoa
      • José Carlos Ferraz Alves Não, apenas os proveitos cobrem os custos com pessoal. Depois vêm outros custos e encargos com juros. Como referi, seria preferível actuar a este nível e não a despedir pessoal. A CP tem prejuízos e divida sempre a crescer.
        Segunda-feira às 16:58 ·  ·  1 pessoa
      • Nuno Moreira Fotografia ‎"disparates de miúdos mimados que nos governam sem nada saberem da vida" disseste bem.Um disparate pegado esta politica de transportes que se tem feito, e falando em barragens então está o caldo entornado.Não ha a minima duvida que Portugal esta sendo governado por lacaios dos autenticos,uns vendidos de luxo.
        Segunda-feira às 18:31 ·  ·  1 pessoa
      • Zé Zen Serà que os senhores governantes sabem que uma empresa de serviços publicos não tem que ter lucros ? Saberão por acaso que se a CP for subsidiada a 60 % pelo sector publico e tiver receita de 40 % dos utentes, jà é um grande "negòcio ?
        Segunda-feira às 18:45 ·  ·  1 pessoa
      • Jorge Teixeira Dos Santos Claro que é, e seria muito melhor se os Administradores não tivessem salários de 60.000€ por mês , mais mordomias.
        Segunda-feira às 18:58 ·  ·  1 pessoa
      • Zé Zen È preciso falar com Petas Passos Coelho !
        Segunda-feira às 19:15 ·  ·  1 pessoa
      • José Carlos Ferraz Alves O resultado operacional mede a diferença entre os proveitos de 300 milhões e os custos, dos quais 140 estão no pessoal. Nos 160 milhões sobrantes (para que desse equilibrio) estão as comissões, os fornecimentos externos, os custos com substituição de equipamentos. Uma empresa que não tem dívida para a análise da sua rentabilidade aqui, porque não teria juros para pagar. Estão precisamente aqui as mordomias, as comissões de venda de automotoras do Douro para a Argentina, o aluguer de equipamento de substituição em Espanha que é aí mantido, atirando para o desemprego o centro de Contumil. Agora estão a pensar vender as composições de via estreita, os administradores da CP, que vão rodando entre deputados e estes cargos, consoante o PS ou o PSD estejam no Governo. Se este resultado operacional for positivo daria para remunerar/pagar os juros, podendo ter alguma dívida. No Metro do Porto, estiveram muito mal os responsáveis pelo projecto ao irem buscar 85% de dívida bancária garantida pelo Estado para o financiar e agora, Miguel sousa Tavares, incluído vendem-nos a ideia de ser um mau projecto. Se tivesse tido o mesmo nível de apoio do Estado como tem o Metro de Lisboa não teria os problemas dos juros serem o dobro dos proveitos. Mas também aqui caminha para o equilibrio operacional, aquele que se mede antes dos juros.Há muito, para além dos empregados, a rever.
        Segunda-feira às 19:45 · 
      • Nuno Oliveira Na verdade, para o caso do serviço internacional e linha do minho defenderia algo como uma cooperação intermunicipal transfronteiriça e a Renfe, com os municípios a explorarem a linha com fundos PIDDAC e dedicados à alta-velocidade e com os fantásticos comboios regionais galegos. Não seria estranho existir um Porto-Corunha ou um Porto-Madrid-Paris.
        Segunda-feira às 20:19 ·  ·  1 pessoa
      • Luisa Pereira Mais desprego, mais familias empobrecidas, mais problemas...
        Segunda-feira às 20:19 · 
      • Zé Zen Somos os "melhores" do mundo e arredores !
        Ontem às 7:08 ·  ·  2 pessoas