07 outubro 2011

O MPN apoia o Tâmega

O MPN apoia o Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega, como também a defesa do rio e ferrovia do Tua, Sabor e Corgo, e insurge-se com o ataque que os últimos Governos do PS e PSD têm feito ao poder local e aos serviços de saúde, educação e transporte das populações do Norte, como também se passa com a obrigação futura dos utentes do hospital da Régua terem de pagar portagens das ex-SCUT para irem ao novo hospital de Lamego.

Com a presença de deputados eleitos pelo Partido do Norte, nunca mais este pretexto de cortes afectará os mais desfavorecidos, as Direcções Regionais, as Freguesias do interior, a favor dos poderes que cada vez mais se centralizam em Lisboa.

O Tâmega é o exemplo do abandono do Norte pelos deputados eleitos por esta Região. O MPN receia os efeitos no Ambiente e nas Populações do Norte que de depreendem das palavras de Miguel Relvas em querer ir rapidamente buscar dinheiro às concessões das barragens para reduzir o deficit orçamental. Dinheiro que mais não é do que aquele que a EDP nos faz a todos pagar nas contas da electricidade e gás.
Lusa, 5 de Outubro “Mondim de Basto - Presidente da Junta
Autarca alerta para poluição no rio Tâmega 
O presidente da Junta de Freguesia de Mondim de Basto alertou hoje para a poluição no rio Tâmega, descrevendo a água como esverdeada e cheia de microalgas e pedindo à população para não ir a banhos.
Fernando Gomes disse à Agência Lusa que está preocupado com a poluição que diz ser visível no rio Tâmega, junto à vila de Mondim de Basto.
“A água está eutrofizada, uma situação que é mais visível devido ao calor intenso, o verão está prolongado, não há chuvas e a água está parada, referiu.
O autarca alertou a população para não ir a banhos no rio, não deixar os animais beber da água do rio e pediu aos pescadores para se afastaram também desta área. 
O delegado de saúde de Mondim de Basto, José Faria, disse que foi alertado para a situação e que encontrou a água do rio com uma cor esverdeada e com microalgas em suspensão. 
Salientou ainda que é a primeira vez que vi este tipo de poluição naquela zona do rio Tâmega. “Em princípio poderá tratar-se de uma poluição por cianobactérias. É uma poluição normalmente provocada por micro-organismos que são algas que se desenvolvem na presença de luz solar em grande e por nitritos e nitratos lançados para o rio”, referiu. 
José Faria pressupõe que a origem da poluição se encontre a montante do concelho de Mondim de Basto. Nesta zona não existem praias fluviais mas, mesmo assim, o responsável sublinhou que as pessoas não devem tomar banho nas água do Tâmega, apesar do intenso calor que se tem feito sentir nos últimos tempos. 
À GNR, entidade responsável pela fiscalização, não chegou até ao momento qualquer queixa ou alerta sobre esta situação. 
Fernando Gomes teme que este efeito de eutrofização do rio Tâmega se intensifique com a construção da barragem de Fridão, a jusante da vila de Mondim de Basto. “Eu já estou preocupado porque, para além de ficarmos com as águas inquinadas, não vamos poder procurar investidores na área do turismo para uma albufeira que vai ficar com péssima qualidade de água. Não vai ser bom para desenvolver do concelho”, frisou. 
A barragem de Fridão é uma das 10 que constam do Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial hidroeléctrico, afectando território dos concelhos de Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Mondim de Basto. 
Em Abril de 2010, o Ministério do Ambiente emitiu a declaração de impacto ambiental (DIA) condicionada à cota mais baixa da barragem de Fridão. O empreendimento encontra-se em processo de licenciamento, prevendo-se que as obras arranquem em 2012

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