De acordo com o Jornal Negócios de hoje, Bruxelas quer dispensar contas trimestrais e aponta para uma poupança de 1,7 mil milhões para as PME.
Esta medida tem sido defendida pelo MPN e foi por mim proposta directamente à deputada europeia Elisa Ferreira. Evita a pressão e falta de planeamento por parte das Grandes Empresas cotadas, sobretudo Banca, e é uma pequena aplicação de medidas mais inteligentes e radicais tomadas pela Suécia na década de 90, com o encerramento das Bolsas de Valores para protecção das PME.
E recorda-me uma noite de Outubro na Católica nos "Olhares Cruzadas pelo Porto" em que tão mal percebida foi por responsáveis políticos e de opinião pública presentes. Demasiada arrogância, sempre.
José Ferraz Alves
PS - "De acordo com o que conheço do ex-Primeiro-Ministro Goran Persson, responsável pela recuperação económica da Suécia, considero que a pressão que os Fundos de Investimento exercem sobre as sociedades cotadas e seus administradores, em que já não chega ter as mesmas taxas de crescimento dos anos anteriores para manter cotações, que por sua vez representam parte substancial da remuneração destes gestores, acaba por suscitar políticas de curto prazo de captação de grande parte da cadeia de valor dos vários processos sectoriais, com inevitável perda para as PME’s. Que são as que criam mais emprego." 2006.11.26
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