25 dezembro 2010

Banco e Fundo de Desenvolvimento Regional

As Comissões Executivas do MPN - Movimento Pró Partido do Norte da AIM - Associação Industrial do Minho estiveram reunidas no dia 23 de Dezembro para analisar em conjunto a situação económica e social que se vive na Região Norte e discutir soluções para um Novo Norte.

No decurso do encontro, o Presidente do MPN - Prof. Dr. Pedro Baptista - apresentou uma síntese de alguns dos projectos que o Movimento defende para o Norte, como a criação de um Banco e Fundo de Desenvolvimento Regional - que maximize a captação de fundos da nossa rede de lusofonia e que os aplique em investimentos na região -, a necessidade da racionalização dos gastos com a administração pública alcançáveis pela Regionalização, a proposta das Câmaras da Região liderarem a criação de uma infra-estrutura ferroviária de Alta Velocidade que ligue Braga a Vigo e à AVE e aumente a mobilidade no Norte e a necessidade de uma forte aposta na Indústria como motor de desenvolvimento, entre outras. A AIM também transmitiu as conclusões da sua experiência na Área da Formação Profissional, com importantes sugestões para uma política de formação mais adequada às necessidades e recursos do país, tendo disponibilizado as suas instalações e estruturas para iniciativas a favor da Região Norte entendidas de realização conjunto e manifestado grande entusiamo com as medidas inovadores e dinamizadoras que se apresentaram.

O MPN irá continuar a contactar as forças vivas da Região, indo em Janeiro desenvolver mais iniciativas desta índole, agora em Vila Real.
 
José Carlos Ferraz Alves

22 dezembro 2010

“PRESS RELEASE”

REUNIÃO MPN - Movimento Pró Partido do Norte e ANPME - Associação Nacional Pequenas e Médias Empresas, para um país mais justo e regiões mais coesas

O Movimento pró-Partido do Norte, representado pelo seu Presidente, Pedro Baptista, e pelos membros da Comissão Executiva, Paulo Pereira e José Ferraz Alves, esteve no passado dia 16 de Dezembro reunida com o Presidente da ANPME – Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas e Vice-Presidente da Confederação Europeia das Associações de Pequenas e Médias Empresas, Fernando Augusto Morais.

Neste encontro, analisaram-se os problemas e as soluções para se ultrapassarem os problemas que se colocam presentemente ao importante tecido empresarial das PME’s e Micro-Empresas da Região Norte do País.

O MPN e a ANPME estão de acordo quanto ao falhanço do modelo de aposta contínua nos últimos anos em obras faraónicas, alicerçadas nos mais de 56 mil milhões de euros disponibilizados pela União Europeia, que tornaram o pais muito desequilibrado em termos geográficos, sectoriais e sociais.

Entre outras, o MPN apresentou as suas propostas de criação de um Banco Regional e de um Fundo de Desenvolvimento Regional para apoiar as Micro e PME’s nacionais, o empreendedorismo e o repovoamento do interior do Norte do Portugal.

A ANPME e o MPN irão trabalhar em conjunto para o bem do tecido empresarial e coesão social do Norte e de Portugal.

O MPN informa que se seguirão outros encontros desta índole, nomeadamente já no próximo dia 23 de Dezembro com a AIM – Associação Industrial do Minho, bem como se fará representar e apoiará as causas de vários Movimentos Cívicos de Cidadãos, como é hoje o jantar em Mondim de Basto da Associação Cívica pró-Tâmega.
 
 
 
José Carlos Ferraz Alves

Informação

O MPN informa que contactou todos os candidatos às eleições presidenciais com o intuito de conhecer as suas posições em relação à prioridade do processo de Regionalização do Continente como elemento da necessária reforma global do Estado.

Exmos. Snrs.
Conforme decisão da Comissão Coordenadora do Movimento pró Partido do
Norte, gostaríamos de ser informados sobre a posição dessa candidatura
em relação á prioridade do processo de Regionalização do Continente
como elemento da necessária reforma global do Estado.

Com os melhores cumprimentos

Pela Comissão Executiva
Ricardo da Fonseca

20 dezembro 2010

SAUDAÇÃO DO PRESIDENTE DO MPN




Caros amigos, companheiros nortenhos:

Há sete meses éramos uma dúzia, hoje já nos ouvem e repetem pelos vários nortes do Norte. Os resultados mostram que estamos no caminho certo. Admirados e seguidos pelos nossos, respeitados pelos hesitantes, temidos pelos inimigos. Partidos tradicionais dão cambalhota para fazerem suas as nossas propostas e retirar-nos força de mobilização. Mas só nos credibilizam.

No início do Ano Novo, esperam-nos importantes tarefas: acabar a recolha de assinaturas, realizar um grande evento de juventude, mobilizar os diversos sectores sociais e geográficos do Norte, constituir o partido em Congresso com uma sólida base, encetar o combate pela sua legalização.

Quero desejar-vos a todos, no momento difícil que atravessamos, resultado do jugo colonial centralista a que ainda estamos submetidos, umas Festas radiantes e um Novo Ano com Vida Nova para a nossa Região Norte, para os nossos irmãos galegos e galécicos com quem constituímos uma euro-região, e para Portugal que formámos há 867 anos e por quem sempre nos sacrificámos.

Um abraço para todos e um beijinho especial para a geração que nasce no mesmo ano do MPN e do Partido do Norte! É para eles que lutamos!

Pedro Baptista

13 dezembro 2010

MPN convida - Regionalização e redução da despesa pública‏


O Movimento Partido Norte tem a honra de o/a convidar para o debate

A regionalização e a redução da despesa pública

O debate será moderado por Paulo Pereira e terá intervenções dos convidados

Eng. Carlos Brito, Dr. Pedro Froufe Madeira e Dr. Paulo Morais.

O evento decorrerá no dia 18-12-2010 às 16:30h no Ateneu Comercial do Porto,

Rua Passos Manuel n.º 44 4000-381 PORTO - NORTE de PORTUGAL

09 dezembro 2010

Os heróis da Cultura

A cultura não é a minha área mais forte, claramente. Mas é cada vez mais intenso o potencial que lhe vejo de alimento de criatividade para o próprio desenvolvimento económico. Até porque tenho tido a felicidade de, aos poucos, começar a privar, e coleccionar como amigos, verdadeiros heróis da cultura, com uma coragem, criatividade e capacidades que reconheço me faltarem e aos empreendedores empresariais de que tanto precisamos neste momento. Ou seja, considero que o empreendedorismo tem muito de arte e criatividade, de risco, de coragem, de enfrentar os outros, para o tal crescimento com inovação, que permita acréscimos de produtividade em valor, a base para termos recursos para depois financiar a Cultura e o Estado Social.

Escrevo em dívida pelo trabalho do Teatro de Plástico no Museu Nacional Soares dos Reis, em que o seu lindíssimo edifício e a sua colecção ganham vida à noite na cidade do Porto, numa experiência nova e partilhada de várias artes,teatro, pintura e escultura e outras de que sou ainda mais ignorante. De facto, acabei por concluir que a beleza plástica e a criatividade do ser humano é bem mais rica do que peças supostamente mortas, muitas vezes fruto de estranhas apropriação que a história vem demonstrando. A parte do saque ao museu de Bagdad e da protecção dada ao Ministério do Petróleo é um excelente momento de intervenção política. Aconselho a viverem esta experiência.

No que mais me diz respeito, com a hipoteca do primeiro Teatro Municipal a pessoas festivaleiras de Lisboa por alguns dos “broncos” da Câmara do Porto, a força e perseverança de verdadeiros heróis, como o Francisco Alves do Teatro de Plástico, demonstra que é possível até ganhar outra dimensão de intervenção. O que ficou da passagem das revistas pelo Porto? E o que fica de pessoas como Francisco Alves? A minha memória já tem a resposta. A cultura tem de estar intimamente ligada à educação, por isso, no âmbito do MPN - Movimento Partido do Norte, propomos a fusão do Ministério da Cultura no da Educação. Sabem porquê? Para dar uma mais efectiva dignidade à sua acção e porque temos os pés no chão. Assim os recursos poupados nas estruturas de cúpula iriam directos ao apoio aos trabalhos das companhias no terreno, com resultados pedidos e avaliados ao nível do seu impacto na formação e educação. Esta ideia de consolidação do TNSJ numa nova estrutura nacional na OPART é exactamente o balão que esvaziaríamos no primeiro dia para aplicarmos directamente no terreno.

Já há tempos escrevi, considero que o ex - Ministro Pinto Ribeiro, escolhido por engano ou não, acabou por ser um dos mais lúcidos Ministros da Cultura que tivemos, nomeadamente pela sua intenção de canalizar 1% das despesas em obras públicas para a reabilitação do património histórico do país. Esta intenção foi boicotada pelo Ministério das Finanças por uma suposta “acumulação ilegítima de incentivos fiscais que daí decorreriam," !?, que ainda hoje não consegui perceber o que significa. Agora é a reabilitação do Teatro do Bolhão que poderá abortar, por faltarem 300 mil euros do orçamento nacional, que caiu para o baú dos silêncios da actual Ministro da Cultura. Aconselho a procurarem saber quanto custa a reabilitação acordada entre o Governo Nacional e a Câmara de Lisboa para a reabilitação do passeio marítimo desta localidade.

Entretanto, estive na passada 2ª feira no Pequeno Auditório do Teatro Rivoli num Fórum de reflexão e balanço sobre “O Voluntariado no Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social “ e deixo uma pequena palavra para a Sra. Vereadora do Conhecimento e Coesão Social, Prof.ª Dra. Guilhermina Rego, um dos melhores elementos e com maior potencial deste Executivo Camarário, desejando que já esteja restabelecida do foco gripal que a atingiu e perguntando porque é que abandonou a sala entregue à sua sorte, após o discurso de abertura? Já sabe tudo sobre a questão da luta contra a pobreza e a exclusão social, entende que nada iria aprender naquela sessão para depois aplicar ou decidir, tinha assuntos mais importantes, talvez as soluções para criar riqueza no país a estudar, ou confia assim tantos nos seus assessores que ficaram na sala para depois lhe transmitir um relatório? E esse relatório, concerteza, será tão simpático para si e para o seu trabalho que se deitará concluindo que, de facto, tudo está a melhorar na cidade e no país. Tem algum assessor com coragem de mau mensageiro?

Que mania dos decisores entenderem que nada têm a aprender com os Seminários e Fóruns que promovem, apenas os abrindo e encerrando. Se calhar, mais uma pequena razão que justifica que ficam num mundo que não é o real. Há uma diferença entre desejo e realidade. Talvez uma pequena mudança de comportamentos se induza em resultados, que decerto, quer, queremos todos obter.

Porque acredito nos decisores políticos, peço que não se deixem enganar por uma vida tão agitada que não lhe permite a clarividência e a reflexão. Isto, para dizer, que importante é aquele que sabe não o ser, cada dia. Já tinha sugerido ao Dr. Rui Rio que tomasse todos os dias café na Associação dos Moradores do Bairro do Aleixo, para lá acabar com o tráfico de droga. E, já agora, deixo a dica para se inspirar, enquanto autarca, mais em Jaime Lerner do que em pessoas que são para outras lutas. Ou é esse o objectivo, afinal, e sempre foi?

José Ferraz Alves

07 dezembro 2010