
“Em vez de estarmos à espera que o Governo central continue a desviar as verbas, nós, aqui no contexto da euro-região, poderíamos criar uma empresa pública, fundada por instituições autónomas do Estado, para tomar a iniciativa de concorrer aos fundos, lançar o concurso para a obra, tanto do ponto de vista da sua construção como da sua concessão”, defende Pedro Baptista, um dos elementos da Comissão Coordenadora do MPN, acrescentando ainda que esta empresa só precisaria inicialmente de uma pequena participação por parte dos municípios interessados em associar-se.

Para Pedro Baptista, “não há razão nenhuma” para que não se avance com uma empresa deste género: “É preciso é que assumamos a situação. Já que ninguém faz por nós, façamos nós por nós. É verdade que não temos uma região, mas temos uma centena de câmaras que se podem associar”.
Autor : João Queiroz in Grande Porto OnLine
Os nossos jornalistas continuam a ser curiosos: há um membro do MPN que emite uma opinião sobre um dado assunto mas eles vêm logo dizer que se trata da posição do Movimento.
ResponderEliminarMais uma Empresa Pública?! Bolas....
ResponderEliminarAntes isso do que perder os fundos destinados a este traçado para o Caia/Poçeirão e 3.ª travessia do Tejo!
ResponderEliminarSe arranjar uma empresa privada que seja altruísta na defesa do bem público e que entenda que este é um projecto rentável por si só, por favor contacte-me, também prefiro, sobretudo a gestão privada.
ResponderEliminarExiste um modelo novo, o das Empresas Sociais, que consiste precisamente em juntar a gestão privada numa oferta de serviço público.
Os impostos servem para assegurar aquilo que é necessário ao interesse público e para daí alavancar as iniciativas privadas. Mas em que mundo acha que vivemos?