A luta do Movimento pró Partido do Norte pela rápida implementação das regiões no continente, baseia-se sobretudo na lógica de que as Regiões serão uma arma decisiva contra a discriminação que o Norte sofre no que respeita a investimentos e gastos públicos, comparativamente com a região de Lisboa.
Exigimos assim justiça na distribuição dos dinheiros públicos, que passam não só pelos fundos europeus, mas também pelo PIDDAC e pela necessidade de instituições públicas deslocarem as suas sedes de Lisboa para diversas cidades em todo o país, de forma a que os empregos públicos qualificados e bem remunerados não sejam só na capital, mas possam contribuir para o desenvolvimento de todas as regiões.
Da mesma forma que exigimos justiça e solidariedade (até agora inexistente) por parte do Estado central, a região Norte deve exigir de si própria, justiça e solidariedade. Ora esses atributos devem estar respaldados não em intenções poéticas, mas em factos, nomeadamente na questão da localização da sede do executivo regional e da assembleia regional, e na descentralização das várias secretarias regionais, aproveitando o bom exemplo da região dos Açores.
A minha formação académica, na engenharia, leva-me a pensar que a localização mais adequada para a sede do executivo regional será uma cidade de média dimensão, com relevância no Norte, perto do centro geográfico da região, que possa dessa maneira ser um símbolo concreto da racionalidade das decisões politicas que pretendemos com o Partido do Norte. Por sua vez, a Assembleia ou Parlamento regional deverá estar noutra cidade, confirmando a lógica descentralizadora e solidária tão bem definem esta região.
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