O Movimento pró Partido do Norte (MPN) reuniu no passado dia 17/07/2010 em Cinfães a sua Comissão Coordenadora, para fazer um balanço das actividades desde a reunião fundadora no Clube Literário do Porto no final de Maio e tomar diversas decisões importantes para o seu futuro.
Pedro Baptista e João Anacoreta Correia, membros da Comissão Executiva do MPN, congratularam-se com os resultados já obtidos, nomeadamente com o inicio da recolha de assinaturas para a legalização do Partido do Norte, e com as adesões ao MPN que já atingem cerca de duas mil. Informaram também das diversas intervenções tidas na comunicação social, escrita e televisiva, de vários membros do MPN, bem como de diversos encontros com personalidades de relevo do Norte com o objectivo de explicar a razão de ser do MPN. Frisaram também o sucesso do blog e do facebook do MPN, que estão a ser instrumentos poderosos para informar e mobilizar os cidadãos para as causas do Norte, com grande impacto especialmente nos jovens.
Foi aprovado o símbolo do MPN e do futuro Partido do Norte, que será apresentado publicamente nas próximas semanas, bem como o dia 18 de Setembro como a data da inauguração da sede do MPN, sita à Rua de S. Braz, 256, na cidade do Porto, que terá associado um evento de rua e várias intervenções politicas. Foi também deliberado criar três grupos de trabalho com membros da Comissão Coordenadora e aderentes do MPN, para elaborar os Estatutos e Regulamento do Congresso, a Declaração de Princípios e o Programa Eleitoral, documentos que serão apresentados para discussão e aprovação no Congresso Constitutivo do Partido do Norte. Ficou definido que especialmente os Estatutos deverão apresentar inovações no que respeita à orgânica de funcionamento do novo partido. O MPN irá reforçar a campanha de recolha de assinaturas e adesões, a partir de meados de Agosto, através de acções de rua, nas diversas cidades da região.
Porto, 21/07/2010
A Comissão Executiva do MPN
Mais uma tentativa de centralizar o Norte no Porto.
ResponderEliminarComo transmontano defendo afincadamente a regionalização, mas para descentralizar de Lisboa para centralizar no Porto, não contem comigo.
Não passem um atestado de estupidez ao Minhotos e aos transmontanos! O Porto não é dono do Norte.
Como Lisboa, a haver regionalização, o Porto deverá ter um região metropolitana.
Os minhotos e os transmontanos têm direito à sua região.
Viva a regionalização. Viva Trás-os-Montes. O Norte é a criação virtual de uma série de pessoal que procura tachos e poder centralizado no Porto.
Caro amigo, essa é a sua opinião. Opinião que eu considero não fundamentada, embora legítima. No entanto, de que espera para passar das palavras aos actos e formar um partido movimento que lute pela autonomia de Trás-os-Montes em vez de criticar a iniciativa dos outros e permanecer sentadinho no sofá? Não se apercebe que a sua atitude é a de um aliado objectivo do centralismo? Talvez até seja esse o objectivo...
ResponderEliminarAntónio,
ResponderEliminaré espantosa a "confusão" que certas pessoas fazem quando falam de portocentrismo!
O centralismo tem a ver com o poder político, não com o poder económico. O que o Norte precisa é de poder político, de liberdade para tomar as melhores decisões para a região sem ter de esperar pelos pareceres de Lisboa...
A partir daí, cada região progredirá consoante as suas próprias capacidades. O Porto é naturalmente a 2ª cidade do país, cresceu pela iniciativa e pelo mérito dos seus habitantes. O Porto nunca teve a responsabilidade de governar o país, essas "(in)competencias" estiveram sempre centradas na capital [e agora, mais do que nunca].
Como é possível gerar-se tamanha confusão na cabeça das pessoas?
Para mim, só tem uma explicação: é a clubite aguda a confundir-se com a política...Não duvide!
Caros amigos,
ResponderEliminarOs vossos comentários confirmam exactamente a ideia que tive oportunidade de expôr. Ninguém duvida do valor do Porto como cidade, pelo contrário. Que deve ter a sua região, 100% de acordo. Lute-se pela institucionalização da Região Metropolitana do Porto. Contem comigo!
Mas resumir a regionalização a uma guerra Lisboa-Porto é matá-la à partida. Não menos prezem cidades que também cresceram e afirmaram por valor próprio, como Aveiro (quantas vezes atacada a norte pelo Porto no sentido de esvaziar esta região da RIA), de Braga (claramente a 3ª cidade do País), etc etc.
A verdade é que a criação de uma grande região Norte significa, políticamente, para regiões como o MINHO e TRÁS-OS-MONTES, descentralizar de Lisboa e centralizar no Porto.
Se o vosso intuito é genuíno, e acredito que sim, então defendam a regionalização a norte na verdadeira acepção da palavra, com a criação da Região Metropolitana do Porto, da região do Minho e da Região de Trás-os-Montes.
Chamar clubite ás justas aspirações regionais de Trás-os-Montes ou do Minho não fica bem e confirma a tentação centralista do Porto em relação ás outras regiões do Norte.
Clubite é que defende um Norte centralizado no Porto. Na hipóteses da criação de uma Região Norte (que discordo completamente), porque não a capital em Braga, ou Vila Real????
Um Portuense defender um região para o Porto não é clubite. Mas um transmontano, como eu, defender a sua região já é clubite??? Isto é demonstrativo de algo!