Eu diria que o Partido Norte é mais que uma pedrada no charco de um situacionismo mole e instalado, cúmplice e corrupto, que tem arrastado o Norte e o país para um declínio e um desânimo como há muito já não viamos.
O Partido Norte é um abrir de portas e janelas para arejar o ar bafiento de um Estado obeso, auto-complacente e arrogante no seu centralismo, autista face à realidade, laxista, despesista e amiguista.
O Partido Norte quer ser a voz dos que não se entregam, quer ser a escada dos que decidem saltar fora da panela antes de ficarem definitivamente cozidos ao lume brando da mentira, do nepotismo e da manipulação.
O Partido Norte podia ser o Partido Sul, ou o Partido Interior, ou o Partido Alentejo ou Algarve, mas é Partido Norte porque somos do Norte e é ali que sentimos na pele e no nosso dia-a-dia as consequências desastrosas de políticas e de decisões que ignoram o país que somos todos, os do norte, os do sul, os do centro, os do interior.
O Partido Norte pode ser um exemplo e um incentivo para que outros, que como nós sentem esta frustração de promessas não cumpridas e de compromissos sistematicamente violados, se reunam, discutam, se organizem e se decidam a não esperar por D. Sebastião e ‘invadam’ os jardins do poder, entrem pelo Estado adentro e recuperem a soberania que lhes pertence.
O nosso país sofre há tempo demais essa miragem de que a capital tem o monopólio do saber e da competência e que é ali que se devem concentrar todos os esforços e os recursos.
Nós recusamos esse Estado Central, esse Estado que desconfia dos seus cidadãos quando os não arregimenta, nós reivindicamos o Estado como ‘res publica’, ou seja, como coisa de todos os cidadãos e é por isso que propomos que as Regiões se institucionalizem como protagonistas do poder político e administrativo da nação. Porque somos o Povo e somos capazes.
É isso que o Partido Norte traz no seu ventre : uma outra maneira de ver e de construir o Estado e de exprimir a vontade comum dos portugueses, uma outra força para nos libertarmos dessa teia de interesses de grupo que se amontoam e se acotovelam à mesa de um Orçamento que devia ser de todos nós porque somos todos nós que o alimentamos.
A nós, que somos do norte, a tarefa urgente de erguer a Região Norte, lutar pelo seu desenvolvimento e reclamar a sua condigna representação nos assuntos de Estado. Aos nossos outros compatriotas a tarefa de afirmarem os seus direitos e os seus interesses. O país precisa de nós todos.
Francisco de Sousa Fialho
Somos de facto outro Partido, mas, acima de tudo, outro caminho.
ResponderEliminarEstou com uma "fezada" enorme.
Depois dos ésegundas linhas" nos atacarem (os Presidentes de Distritais e os "funcionários" dos Partidos, os "lambécus") virão - não tarda! - os responsáveis, os inteligentes (sem ironia) que odeiam a diversidade e comungam da casta.
Basta de inteligentes e técnicos que nos levam para o abismo. Queremos normais que conciliem os portugueses com Portugal.
Daqui a pouco os "pais da democracia, os "donos" da igualdade e os arautos da "homogeneidade" nacional, virão morder-nos os calcanhares... como traidores, como cães raivosos.
Não tarda!
Nós, Partido do Norte, temos uma enorme dupla responsabilidade.Primeiro porque não quereremos desiludir todos os que acreditam que representamos o dealbar de uma nova era que acabará com o vigente centralismo político e económico de uma minoria de portugueses sobre uma maioria que, em consequência, assiste impotente ao definhar das suas regiões. Segundo, porque o nosso êxito encorajará a aparição de movimentos semelhantes noutras regiões, emquanto o nosso fracasso não deixará de lançar uma nuvem de desânimo em todos os que acreditam na necessidade inadiável da criação de uma democracia mais justa.
ResponderEliminarSim, contemos com os sermões patrioteiros. Eles já começaram a acusar o toque. Têm tanto de previsíveis, como de carreiristas.
ResponderEliminarPara a frente, MPPN!
Bravo Partido pró-Norte.
ResponderEliminarApesar da situação insustentável a que os partidos tradicionais conduziram a nossa democracia, é gratificante, verificar, que ainda há portugueses que se estão a levantar do chão. No estado da Nação, não há aqui Primeiros_ Ministros inocentes, sendo Cavaco Silva, o grande timoneiro da despesa pública; os seguintes PM, são clones do actual Presidente da República.
Quando os políticos são eleitos, não são apenas os cidadãos da Norte, a serm prejudicados; são tramados os portugueses de todos os quadrantes.
Obrigada e parabéns Partido Pró-Norte