19 janeiro 2011

Diagnóstico que os cidadãos fazem do país

Quase metade dos portugueses inquiridos (46%) considera que as actuais condições económicas e sociais são piores, ou muito piores quando comparadas com a vida há 40 anos, antes do 25 de Abril. Esta é também a opinião quando a comparação é feita com a vida de há 25 anos, antes da entrada de Portugal na CEE, com mais de metade dos inquiridos (58%) a responder que a situação está pior, ou mesmo muito pior.

Quando questionados face aos três principais actuais desafios para Portugal, o desemprego é considerado, pela esmagadora maioria, como o principal problema nacional (81%), seguindo-se o sistema de saúde (26%), o endividamento das famílias (26%) e a pobreza e exclusão social (25%). Para a grande maioria dos inquiridos o país está a caminhar na direcção errada (78%), pois não acredita que exista uma estratégia de desenvolvimento (66%) e que Portugal não é um país competitivo (64%).

Nível de confiança dos Portugueses

Como pano de fundo para esta visão negativa da actualidade e o futuro de Portugal, é possível afirmar que há uma grande crise de confiança quer no sistema democrático, quer nas suas principais figuras e instituições. A esmagadora maioria afirmou desconfiar ou confiar muito pouco na classe política (94%), nos partidos políticos (89%), nos governos (90%), na Assembleia da República (84%), nos tribunais (76%), nos sindicatos (75%) e na administração pública (75%).

O Futuro

As actuais preocupações face à realidade económica e social são elementos altamente influenciadores na escolha dos factores-chave de desenvolvimento do país. A necessidade de um plano económico sustentável (49%) e o aumento da produtividade (45%) são os caminhos que reúnem maior consenso entre os inquiridos, renegando para segundo plano os aspectos de sustentabilidade tais como mais empreendedorismo por parte dos cidadãos (14%), reforma do modelo social (12%), mais iniciativa privada (12%) ou mais inovação e tecnologia (12%).

(...in http://www.briefing.pt)

5 comentários:

  1. Ainda não tenho informação de qual o candidato apoiado pelo MPN, a minha opinião é que o unico candidato do norte e que apoia a regionalização é o candidato Defensor Moura. Aguardo comentários sobre este tema.

    ResponderEliminar
  2. Nas próximas eleições é que se vai ver o que os portugueses querem!Ou continuam a votar nos mesmos ou então realmente decidem mudar.

    ResponderEliminar
  3. O NORTE de PORTUGAL (Viana, Braga, Vila Real, Bragança e PORTO) deve ter candidatos de prestigio á assembleia da républica pois enquanto a regionalização não fôr um facto, é aí que se devem travar os combates.

    ResponderEliminar
  4. DESEMPREGO, JUSTIÇA e SEGURÂNÇA são os 3 principais desafios pois tudo o resto vem por tabela, sem estes 3 vectores não haverá boa saude , boa educação, etc. etc. etc. todos os males de que a sociedade padece dependem dos 3 factores com se iniciou esta missiva.

    ResponderEliminar
  5. Nem tanto ao mar nem tanto á terra, há 40 anos quem tinha água canalizada e saneamento? Quem tinha automóvel, televisão, figorifico? Quem tinha telefone? Quem passava férias longe de sua residência? Com nada o dinheiro ia chegando. Não esquecer que tivemos de receber cerca de 1 milhão de retornados das coloneas fora os milhares de estrangeiros que entretanto recebemos no nosso país. Na década de 60 quantos foram para o estrangeiro ganhar o pão? É porque isto aqui não dava para todos ou alguns faziam para que não desse.

    ResponderEliminar