A criação de uma empresa pública regional ferroviária para construir a ligação de alta velocidade Porto-Vigo, autónoma da tutela, é o objetivo do Movimento Partido do Norte, que já reuniu com diferentes presidentes de câmaras do Norte.
Depois da reunião de hoje com o presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, o líder do movimento, Pedro Baptista, explicou à Agência Lusa que o objetivo é motivar as autarquias do Norte para a ideia de constituir uma empresa pública regional para a construção e concessão da linha TGV Porto-Vigo.
Segundo o presidente do Movimento Partido do Norte, esta obra não iria “onerar a dívida pública”, porque os fundos para a construção desta linha de TGV “estão cativos em Bruxelas”, podendo o financiamento de 60 por cento ser feito através desta verba.
A empresa pública regional ferroviária seria “aut ónoma da tutela governamental”, considerando Pedro Baptista que há 86 câmaras municipais a norte do Douro com toda a capacidade para a criar.
O presidente do movimento garantiu que a ideia teve “a melhor receção” por parte dos autarcas com quem já reuniu, Baião e Ponte da Barca.
Para as próximas semanas, o Partido do Norte tem já encontros agendados com a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, a câmara de Paços de Ferreira e a de Braga, para lhes transmitir estas e outras ideias, como por exemplo, a da criação de um Banco Regional.
Recordando que a empresa Metro do Porto foi criada com propósitos semelhantes, Pedro Baptista realçou a importância da linha de alta velocidade para a economia do Norte do país, considerando por isso que a região não precisa de esperar por uma decisão do poder central, já que há fundos cativos europeus para a obra.
(...in Correio do Minho OnLine)
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