por Lusa ( 10 de Outubro de 2010 (Relevância: 78% ))
Os promotores de um almoço que juntou ontem actuais e antigos presidentes de câmara do Alentejo defenderam que o avanço da regionalização poderia impulsionar o desenvolvimento e suprir "alguns problemas" da região, como o despovoamento.
"A regionalização poderia ser muito importante para combater a questão da desertificação do Alentejo", defendeu Fernando Sousa Caeiros, da comissão organizadora do encontro e antigo presidente da Câmara de Castro Verde (distrito de Beja).
O almoço, que juntou "cerca de cem" participantes, ou seja, "metade dos potenciais convidados", decorreu no Monte do Sobral, na freguesia de Alcáçovas, concelho de Viana do Alentejo (Évora), onde, em 1973, 136 oficiais portugueses realizaram uma reunião clandestina que marcou o início do Movimento das Forças Armadas.
Dirigida aos actuais e antigos presidentes de câmara do Alentejo eleitos depois do 25 de Abril, a iniciativa pretendeu ser suprapartidária, tendo o objectivo sido atingido, segundo Sousa Caeiros: "Contámos com a presença de autarcas dos vários partidos."
A comissão promotora integrou ainda Hemetério Cruz, antigo presidente de Alter do Chão, Vítor Martelo, ex-presidente de Reguengos de Monsaraz, e Bento Rosado, que foi vice-presidente da então Comissão de Coordenação Regional do Alentejo.
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