Enquanto não forem implementadas portagens no IC19 (Lisboa - Sintra), os utilizadores da A28, irão sempre sentir-se discriminados negativamente, os motivos são os seguintes:
1.º
O IC1/A28, não passou por tantos melhoramentos como passou o IC19, ou seja, não tem três ou mais faixas de rodagem como tem o IC19;
2.º
O IC1/A28, entre Viana do Castelo e Porto nunca foi uma SCUT, foi sim um Itinerário Complementar a semelhança do IC19;
3.º
O IC1/A28, entre Póvoa de Varzim e Viana do Castelo não tem uma via ferroviária alternativa como tem o IC19 em todo o seu percurso;
4.º
A IC19, tem transportes alternativos, os comboios circulam entre Lisboa e Sintra com muita frequência (ver horários de comboios entre Sintra e Lisboa e Cacem - Lisboa), e permitem aos seus habitantes chegarem ao centro de Lisboa em poucos minutos;
5.º
O IC1/A28, apenas possui alternativas de deslocação entre (Porto - Povoa de Varzim), ou seja o Metro de superfície;
6.º
Viana do Castelo é servida pela linha ferroviária internacional do Minho, mas os comboios são escassos e gasta-se para percorrer o itinerário entre Viana do Castelo e Porto, entre duas a três horas;
7.º
A IC19 foi uma via que sofreu grandes alterações e teve enormes custos, enquanto a A28 sofreu poucas transformações e teve custos pequenos. A grande transformação da A28 foi a mudança de nome, ou seja de IC1 para A28;
8.º
A existir necessidade de taxar as AE ou os IC, a IC19, é daquelas que mais urgência tem em ser taxada, as razões são as seguintes:
- A maioria dos utilizadores do IC19, fá-lo por comodidade;
- Existem transportes alternativos (comboios) que permitem chegar-se ao local de trabalho em menos tempo;
- Portajar a IC19 implicaria a redução da emissão de gases para a atmosfera, facilitaria o transito em Lisboa, isto porque é um número muito elevado de viaturas que entra e sai de Lisboa através do IC19;
- O rendimento per capita na região de Lisboa é superior ao da maioria das regiões do País.
Os políticos não tem coragem de portajar o IC19, por tratar-se de localidades de elevada densidade populacional, temendo assim em ser penalizados nas eleições;
9.º
Os utilizadores do IC1/A28, sentem-se desde já discriminados negativamente, por ser das regiões mais pobres do País e por serem os primeiros a ser taxados. Sentir-se-ão sempre discriminados negativamente, enquanto não forem taxadas outras AE/IC’s semelhantes.
CONCLUSÃO
Estamos perante realidades semelhantes, mas com um tratamento negativo para a região Norte que tem infra-estruturas muito inferiores as de Lisboa - Sintra. A região Norte tem um rendimento per capita muito inferior ao de Lisboa, e a taxa de desemprego no Norte é a mais elevada do País. Estes dois indicadores dizem por si só da injustiça que se está a aplicar as gentes do Norte e no Norte ao imporem-se-lhe impostos de imediato.
O cidadão
António Gonçalves
Há muita muita razão do nosso lado. Muita informação para recolher e acima de tudo uma responsabilidade enorme para agir. Quando vamos ter a primeira acção do MPN contra as portagens? O país precisa. O Norte precisa.
ResponderEliminarEste post é um exemplo pragmático da demagogia rasteira que grassa por por aí.
ResponderEliminarPasso a explicar.
Comparar o IC19 com o IC1/A28 revela profunda ignorância de realidades distintas, se não for o caso, então é mais grave, pois é sintoma de má fé e de demagogia barata que urge denunciar;
Enquanto cidadão do Norte por opção penso sinceramente que tem mais valor reclamar pela isenção de portagens em todas as scuts a níve nacional, do que ao invés do senhor golnçalves reclamar a criação de novas portagens.
Atitudes trauliteiras como esta só desvalorizam as ambições de um movimento cujos mentores e os cidadãos responsáveis e conscientes desejam sério, honesto e interventivo.
Posts destes têm o efeito contrário, sinceramente não compreendo.
O sr. Miguel é rápido a julgar os nortenhos que justamente se revoltam.
ResponderEliminarNão percebe que desmascarar a dualidade de critérios do governo que prejudica o norte é uma forma de denuncia e protesto ?
Demagogia é pactuar com o centralismo.