28 fevereiro 2011

MPN Comunicado de Imprensa

Na reunião da Comissão Coordenadora do Movimento Partido Norte (MPN) , realizada este fim-de-semana, foi decido apoiar a manifestação convocada para o Porto, para o dia 12 de Março, pelas 15 horas, através das diversas redes sociais de comunicação.
O MPN apoia não só as justas reivindicações da juventude pelos seus direitos elementares a emprego, contrato e salários condignos, estabilidade profissional, como o movimento popular que, de forma peculiar, clama pela “demissão de toda a classe política”.
Nem poderia ser de outra forma uma vez que o MPN, desde Maio do ano passado, em documento intitulado “16 medidas”, plasmadas actualmente nas suas “Linhas Programáticas”, ínsitas no seu site e blog, propugnou os cortes da despesa pública no topo do Estado, e não na base, nos serviços junto á população, como tem vindo a ser feito.
Lembramos que o MPN defendeu, entre muitas outras medidas e a este propósito, a redução do número de ministérios, a redução drástica das assessorias, a proibição dos pareceres externos, a diminuição do número de deputados e suas assessorias para o mínimo, a extinção de metade dos institutos públicos e das fundações sustentadas pelo Estado, o fim da grande maioria das empresas municipais, a redução dos rendimentos dos políticos e dos gestores públicos, a regionalização com base da deslocação da maior parte dos lugares superiores de Lisboa para as regiões, o estabelecimento de um tecto de 3500€ para as reformas acumuladas.
Ademais, os problemas sociais que afectam a juventude e o povo do Norte, no que diz respeito a desemprego, a precariedade, a baixos salários, a discriminação de tipo colonial, a baixo nível de vida, a esbulhos dos fundos europeus, são particularmente gravosos e bastante mais penosos do que a já grave situação que se vive na capital e no resto do país.
Assim sendo, o MPN não poderia deixar se associar ao justo protesto da juventude e ao grande protesto popular que se desenha, participando activamente no esforço de mobilização do povo nortenho e estando presente no protesto.

Porto, 28 de Fevereiro de 2011

6 comentários:

  1. A mim quer-me parecer que os senhor deste dito "partido" querem colar-se ao movimento e tentar com isso ganhar apoiantes para as suas causas particulares partidárias, dizendo-se apoiantes dos jovens e blá blá. Caso tenho lido o manifesto do movimento, é bem claro, em circunstancia alguma é sequer mencionado isto: "demissão de toda a classe política", isto são palavras e exigências de um outro grupo no facebook com ligações também partidárias, mas desta feita com o P.N.R., extrema direita por assim dizer. Apartidário, Laico e Pacífico, precisarei de, eu que não sou licenciado e que só tenho o 9º anos, explicar a vossas excelências o significado destas palavras! Faço gosto que todos vós participem no protesto, mas não como militantes do MPN, mas como Portugueses à rasca, porque à rasca estamos todos.

    ass.: Dario Martins

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  2. caro amigo,

    «O MPN apoia não só as justas reivindicações da juventude pelos seus direitos elementares a emprego, contrato e salários condignos, estabilidade profissional, como o movimento popular que, de forma peculiar, clama pela “demissão de toda a classe política”.»

    na frase acima o MPN apenas referencia a reivindicação de "demissão de toda a classe política" como um objectivo do movimento que convoca a manifestação e não como seu objectivo. no entanto, como com certeza já leu nas 16 medidas propostas pelo MPN (http://pelonorte.blogspot.com/p/as-nossas-medias-politico.html), este não clama pela "demissão de toda a classe política" mas clama, sem margem para dúvidas, por uma redução drástica desta tanto em número como em mordomias e despesas o que na prática representa uma verdadeira revolução e um corte drástico com o actual sistema. as restantes medidas elencadas pelo MPN são também muito semelhantes e coincidentes com o proposto pelo movimento que convoca a manifestação. assim sendo, e em coerência, ao MPN não resta outra alternativa senão participar nesta manifestação que se quer livre, não sectária e o mais abrangente possível para de uma vez por todas dar um sinal claro da insatisfação do povo deste país pelo actual sistema político imobilista e indiferente às dificuldades das pessoas.

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  3. Um comentário ao amigo Dário Martins. Eu percebo tudo o que disse, nomeadamente quanto à demissão de toda a classe política, mas responda-me, se assim fosse quem ficava a governar o País? Os políticos são necessários, mas poucos e bons, e para isso é preciso ter regras claras e transparência, que é aquilo que não existe neste país.

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  4. Srº josé, é essa a minha opinião, não se pode despedir a classe politica toda! é impossível!
    e claro que subscrevo quando diz: "Os políticos são necessários, mas poucos e bons, e para isso é preciso ter regras claras e transparência, que é aquilo que não existe neste país."

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  5. Demissão de toda classe politica não é mais que a reforma do sistema politico derrotando o sistema centralizador actual aproximando a democracia dos cidadãos. Renovar o sistema politico português mudando o sistema não é carimbar os politicos de aptos ou inaptos para a politica. É impedir oportunistas de irem na politica á custa do emblema do partido e não do povo.

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  6. Apartidario, laico e pacifico a mim não me diz nada. Eu sou interclassista, pacifista e humanista. Isto diz-lhe alguma coisa? Já tive partido, actualmente não tenho mas, não deixei de ter politica. OLOF PALME, SÁ CARNEIRO, HELMUTH SCHEMIDT diz-lhe alguma coisa? Os partidos são necessessários á democracia desde que os candidatos se identifiquem com as populações e não sejam impostos pelas cupulas dos partidos ás populações. Acha bem um residente em LISBOA candidatar-se a deputado pelo circulo do PORTO? Ou um residente em LISBOA candidatar-se por AVEIRO? etc. etc. etc. Votar em partidos sim desde que os candidatos se identifiquem com os eleitores, o contrário é uma fraude como infelizmente tem sido no sistema democrático vigente.

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