O MPN considera que a intervenção da troika U.E./FMI/BCE tem como principais responsáveis os governos dos últimos anos que duplicaram a divida do sector público em 6 anos, elevando-a de 80 mil milhões de euros em 2004 para 160 mil milhões em 2011.
Esses governos, acentuaram as políticas centralistas que têm atrofiado o crescimento das várias regiões do país, canalizaram enormes meios financeiros para as empresas amigas do regime e desviaram fundos e investimentos que eram do Norte para a capital, o que provocou uma regressão no nível de vida da população do Norte na última década, situação única na Europa.
O MPN considera que face ao desgoverno e incompetência que nos atirou para uma negociação muito difícil, será mesmo assim necessário aproveitar esta negociação para exigir uma alteração nas políticas económicas, para que o país e o Norte possam ter crescimento económico a médio prazo, através do aumento das exportações e da diminuição das importações, procurando atingir uma Balança Comercial equilibrada num prazo máximo de 4 anos.
Destacamos algumas medidas que consideramos essenciais:
a) Aumento das quotas de produtos agrícolas e de pescas e favorecimento das pequenas e médias explorações na atribuição dos subsídios;
b) Canalização dos fundos comunitários para apoios às indústrias exportadoras;
c) Fim imediato do desvio de fundos comunitários para Lisboa, através do chamado efeito “spill-over”
d) Reorientação do papel da Caixa Geral de Depósitos, para que se torne num verdadeiro banco de fomento industrial para as PME’s.
A Comissão Executiva do Movimento Pró Partido do Norte
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