"Dizem que se corte na despesa, e não dizem onde… a bola está no campo da oposição", disse Almeida Santos
E não vai dizer, porque onde seria obrigatório cortar antes de mais (sobreudo antes do aumento do IVA que vai empurrar-nos mais para as falências/desemprego) porque lhes doeria igualmente.
Cortar no próprio Estado: na macrocefalia esmagante, nesse polvo assustador que é o maior empregador em muitíssimos concelhos do país, nas fundações e institutos estatais de utilidade duvidosa, terminar com os governos civis e ministros da República nas autonomias actuais, nas benesses dos cargos públicos exageradas, limitar drasticamente salários e facilidades nas empresas municipais e ainda nas para-estatais, como a EDP, a CGD e outras, nesta últimas acabar com o regabofe de se expandirem "internacionalmente" à custa da carestia dos serviços que prestam, e ainda acabar com alguns Ministérios, concentrá-los, reduzir o numero de cargos públicos, reduzir o número de deputados que, afinal, são meras correias de transmissão partidárias, reduzir as subvenções aos partidos e… o que poderia ainda dizer se tivesse tempo e maior conhecimento no terreno?
É por isso que a oposição clássica, PCP e BE incluídos, não sugerirá mais nada! Porque são parte interessada, porque vivem e crescem à custa do dinheiro do Estado, isto é, de nós. Porque pensam e agem dentro dos mecanismos e do fazer que é o corrente, o usual, o que nos pôs nesta situação.
Necessitamos de uma nova visão e de novos dirigentes; necessitamos de uma regionalização SEM CUSTOS para responsabilizar mais os políticos e tê-los perto, podermos vê-los e falar com eles DE IGUAL e não de baixo para cima, de criar regras bem estreitas de responsabilização democrática e funcional a todos os cargos públicos, de olhar a e actuar na economia real, naquela que ainda dá emprego e que produz, destruindo o mito das "inovações" e das "vanguardas tecnológicas" a todo o preço e universais? etc.
Em suma, um novo pensar para um novo agir.
30.9.2010
Joaquim Pinto da Silva
Concordo plenamente. Só existe um problema: Quem tem que fazer isto tem que ser gente que não tenha nem nunca tenha tido nenhuma relação com o actual sistema partidário português que é o vosso caso. Precisámos de gente com qualificação mas sem vícios, que vá para a politica para servir e não para se servir...
ResponderEliminarEsse é o verdadeiro problema e este movimento está a começar mal pois os seus dirigentes tiveram e sei lá se ainda não tem ligações partidárias....