Das auto-críticas que de vez em quando faço sobre algumas coisas que tenho escrito aqui, noutros espaços da blogosfera e mesmo na imprensa, existe uma, da qual, não me posso acusar, que é de ser politicamente correcto ou simpático com o Poder e respectivos representantes. Faço-o, não pelo prazer de denegrir ou achincalhar quem tem ou teve essas responsabilidades, mas porque tendo-as, não fez muito para as merecer.
Os governantes não sabem conviver com as suas limitações, ou não querem. Não percebem que o efeito das suas decisões disparatadas está a lançar o país para o caos e para a violência e são incapazes de, por moto próprio, se demitirem e dar o lugar a outros. Perderam essa nobreza, talvez por terem perdido o carácter antes, ou simplesmente por desconhecerem o que isso possa ser.
Os governantes não sabem conviver com as suas limitações, ou não querem. Não percebem que o efeito das suas decisões disparatadas está a lançar o país para o caos e para a violência e são incapazes de, por moto próprio, se demitirem e dar o lugar a outros. Perderam essa nobreza, talvez por terem perdido o carácter antes, ou simplesmente por desconhecerem o que isso possa ser.
Quem se agarra ao Poder quando o país regride compulsivamente e a qualidade de vida da população é das piores da Europa [apesar da crise], não está a usar da obstinação dos corajosos, dos fortes, está apenas a querer salvar a pele e os interesses pessoais. Só isso. E é também por isso, que perdem o meu respeito e provavelmente o de muitos outros cidadãos.
Haverá pois que ter alguma tolerância com aqueles que revelam algum excesso de cepticismo pela implantação de um novo Partido político. Cabe-nos a nós, a todos os que de algum modo decidiram colaborar com este projecto, fazer a triagem daquilo que é um boicote puro e duro à criação do Partido para o Norte, e o que é o estado de espírito dos abstencionistas. Os abstencionistas - nos quais eu me incluo -, por já não acreditarem nas performances dos partidos do quadro do Poder e da oposição, têm toda a desculpa para desconfiar do futuro, mas isso não pode constituir um pretexto para o renunciar, nem para ver seitas e máfias em todas as esquinas. Não é razoável levantar fantasmas sem fundamento credível.
O Movimento Pró Partido do Norte, é, tem de ser, uma janela de esperança para a nossa região que não se deve confinar ao Porto. Tem de contemplar com o mesmo empenho o nordeste Transmontano e todo o espaço que limita o Norte. O Partido do Norte, terá de ser diferente, terá de ser exigente desde logo. Deve rejeitar com veemência os métodos trauliteiros da velha política, e de se afirmar como um Partido verdadeiramente novo, sobretudo no rigor executivo. O que prometer, terá de cumprir. Esta terá de ser uma das suas imagens de marca. Talvez, a mais importante.
"O Movimento Pró Partido do Norte, é, tem de ser, uma janela de esperança para a nossa região que não se deve confinar ao Porto. Tem de contemplar com o mesmo empenho o nordeste Transmontano e todo o espaço que limita o Norte. O Partido do Norte, terá de ser diferente, terá de ser exigente desde logo. Deve rejeitar com veemência os métodos trauliteiros da velha política, e de se afirmar como um Partido verdadeiramente novo, sobretudo no rigor executivo. O que prometer, terá de cumprir. Esta terá de ser uma das suas imagens de marca. Talvez, a mais importante."
ResponderEliminarCaro Rui Valente, é exactamente neste capítulo que está a ser marcada a diferença, e é com muito agrado que denotamos cada vez mais a convergência do NORTE no seio deste partido! Não creio ser possível num partido regional existir o comportamento de um partido nacional, em que após a fase eleitoral se assiste à debandada e ao correrio para os gabinetes do poder no terreiro do paço. Aqui o compromisso será vivido a um nível muito próximo e o acertar de contas com o eleitorado será quotidiano!
um abraço,
Caro Ricardo Fonseca,
ResponderEliminareu penso o mesmo. Só essa convicção me anima a juntar-me a este Movimento, de outro modo, seria impossível.
um abraço